top of page

A viagem 

O livro começa com a viagem de Primo Levi e os restantes judeus italianos até ao campo de concentração. 
No mesmo comboio que o levaria até ao campo, iam 650 outras “peças” (pessoas). Esse mesmo comboio era composto por 12 vagões, indo no seu vagão 45 pessoas. Apenas 4 dessas 45 pessoas voltaram para casa.
Primo Levi chega a caracterizar os vagões, como sendo de mercadorias e fechados por fora, lá dentro iam homens, mulheres, crianças, apinhados sem piedade. 
É então que começa a sua viagem para o desconhecido. Levi diz que as “peças” só não entravam em desespero durante e depois da viagem por conta do frio, das pancadas, da sede e da fome serem tão dolorosas. O comboio viajava lentamente, com longas paragens, e apenas era possível ver-se o exterior através das barras da janela. No iní
cio ainda gritavam para que os salvassem mas assim que sentiram que passaram “para o outro lado da fronteira” perceberam que não valeria a pena gritar mais pois ninguém os ajudaria. Foi uma viagem muito difícil pois nem todos souberam respeitar o silêncio dos outros então frequentemente existiam brigas dentro do próprio vagão. 
É então que o comboio pára, despedem-se uns dos outros sem demora, como se, se despedissem da vida, já não tendo medo da morte. As portas são abertas de forma violenta e mandam-nos sair e dispor as suas bagagens ao longo do comboio, começando, então, a seleção. São interrogados acerca de si mesmos para que, depois, sejam divididos entre aptos e inaptos. 
Primo Levi é reunido com outros homens aptos, sem saberem bem como, são colocados dentro de um camião que leva  30 pessoas numa viagem de 20 minutos até ao campo de concentração.

comboio.jpg

Bibliografia:

Documento do Web site:​

bottom of page